Giovanna Antonelli fala de seu reencontro com Maneco

Giovanna Antonelli exibe com um sorriso largo a satisfação que está sentindo com sua atual personagem, a liberada Dora, em “Viver a Vida”, da Globo. Mas felicidade não é mesmo uma coisa feita para ser escondida. Passaram-se dez anos desde que Giovanna trabalhou com Manoel Carlos na trama que destacou a atriz na carreira dramatúrgica. Em “Laços de Família”, ela roubou a cena ao viver a prostituta de classe média Capitu. O reencontro com Manoel Carlos tanto tempo depois é uma espécie de alívio. E evoca bons planos para o futuro. “Foi o personagem que fez a minha carreira. E, quando o Maneco me chamou para fazer Viver a Vida, aceitei na mesma hora. Estou feliz em voltar a trabalhar com ele e só espero coisas boas daqui para a frente”, empolga-se, piscando os olhos com força.

E o mesmo sucesso que Capitu fez em 2000, Giovanna espera repetir com a atual personagem. Pelo menos, Dora já começa a trama com atitudes polêmicas, que despertam comentários do público. A personagem de Giovanna se envolveu com Marcos, de José Mayer, e pode estar esperando um filho do empresário, que é casado com a modelo Helena, de Taís Araújo. Com isso, as atenções se voltam para a mãe fictícia da pequena Rafaela, vivida por Klara Castanho. E a possibilidade de desviar a atenção da protagonista mais uma vez deixa a atriz sem jeito. “Eu e Taís temos muito carinho uma pela outra. A concorrência é só pelo Marcos”, desconversa aos risos.

Viver a Vida’ marca seu reencontro com Manoel Carlos. Como é trabalhar novamente com o autor que escreveu seu personagem de maior sucesso na carreira?

Giovanna Antonelli - O Maneco foi inesquecível na minha carreira. Ele acreditou em mim, me deu a oportunidade de fazer esse personagem incrível, que foi a Capitu. E, depois disso, tudo aconteceu na minha carreira. Sei que Laços de Família foi um marco, um divisor de águas do meu trabalho. Demorou dez anos para que eu e Maneco trabalhássemos novamente, mas finalmente estamos juntos. Foi uma surpresa deliciosa esse reencontro.

 De que forma aconteceu esse convite para viver a Dora?

Giovanna Antonelli - Eu ainda estava fazendo “Três Irmãs” e nem estava pensando no próximo personagem ainda. Em fevereiro, o Jayme Monjardim e o Maneco me ligaram perguntando se eu toparia entrar na novela. Eu fui com tudo. Não deu tempo nem de fazer um charminho, dizer que estava cansada. Meus olhos brilharam na hora. Aceitei o personagem sem saber do que se tratava. E estou muito feliz em estar de volta às oito.

Você tem preferência por uma determinada faixa da programação?

Giovanna Antonelli - De forma alguma. Mas é que eu gosto de mudanças. Fazer uma novela das sete foi diferente. E eu classifico a Alma, de “Três Irmãs” como o personagem que mais curti fazer em toda a minha carreira. Ela era tudo o que eu queria naquele momento, que era fazer comédia. Eu já tinha feito tantas mocinhas lutadoras, sofredoras, apaixonadas e românticas e chatas, que só faltava mesmo o humor. A comédia era um lado meu que ninguém conhecia. E o que me moveu naquela hora foi a paixão que tive quando li a sinopse, sem me interessar se seria um fracasso ou um sucesso. Acreditei e fiz aquilo com a maior garra. E sair desse papel e incorporar algo mais denso, em uma novela das oito é um diferença enorme.

 E o que mais te impressiona em “Viver a Vida”?

Giovanna Antonelli - Essa coisa do humano dentro da trama no Maneco é algo que me desperta vontade de trabalhar. Digo isso porque é algo que vejo como uma filosofia de trabalho. Premissa básica quando começo a estudar meus personagens é humanizá-los. Acho que para ele se tornar mais crível possível, para acreditar no que estou fazendo e, para o público acreditar também. Quando tenho essa confiança mútua, acho que posso ir para onde quiser. E não tem nada melhor estar em uma trama tão real, que instiga o público.

 A Dora tem, aliás, despertado polêmica entre os telespectadores por esse jeito meio libertino de ser...

Giovanna Antonelli - Eu falo que ela é uma Gabriela moderna. É um personagem com tanto frescor e palpável ao mesmo tempo. Tem a história dela nunca parar em um lugar só, viver para a filha e ser parceira dela. E ainda tem a questão do triângulo amoroso com o personagem do Jose Mayer e da Taís Araujo. Ela apronta muito (risos). Acho que o interessante na novela é ser mesmo uma caixinha de surpresas. E a opinião do público vale, e muito. Funciona como uma troca. E o autor deve, logicamente ouvir a voz do povo.

Mesmo com as atitudes da Dora, você acabou desbancando a mocinha da trama, sem ser, ao mesmo tempo, uma espécie de vilã...

Giovanna Antonelli - Minha meta é trabalhar. Não gosto de ser odiada, mas se eu pensar no lado profissional, gosto de ser sim. Não tem concorrência entre a gente fora da novela. Eu e a Taís nos conhecemos desde os tempos da Rede Manchete e temos um carinho eterno uma pela outra. O engraçado é que nós já trabalhamos algumas vezes juntas e a última delas éramos rivais em “Da Cor do Pecado”. A Taís é uma querida.

Você tem uma versatilidade muito grande e já trabalhou ao lado de diferentes autores e diretores. Isso te envaidece de alguma forma?

Giovanna Antonelli - Sou uma pessoa que tenho muito carinho por todo mundo. Realmente me dou muito bem com as pessoas que eu trabalho, gosto muito de dar e receber carinho, fico amiga e sofro quando a novela acaba. O que acontece é que esbarro com os diretores nos corredores e a gente promete que um dia vai trabalhar junto. Com o Dennis Carvalho foi assim. Demorou 11 anos até a primeira novela. E, depois que terminou, brincamos que nunca vamos nos abandonar. Jorginho Fernando foi igual. São pessoas que vão passando pela nossa vida e, por mais que você encontre uma vez por ano, você guarda a paixão e a vontade do reencontro. E tem que trabalhar com todo mundo mesmo. Eu busco sempre o novo, o velho, a releitura do velho. Eu quero trabalhar, conhecer mais gente e repetir o que amei fazer.

Em mais de 20 anos de carreira, você já interpretou diferentes arquétipos. Já pensou que está preparada para aceitar qualquer trabalho?

Giovanna Antonelli - A gente sempre acha que pode fazer qualquer coisa. Às vezes a gente tem êxito e às vezes não. Mas confio muito na minha dedicação e no meu esforço. Acho que fazer a Alma, por exemplo, foi um risco, onde acreditei e até o último capítulo estudei o personagem. E me impus limites até onde eu iria. Sei que tenho de ter muita disciplina para saber arriscar e também conduzir o trabalho. Acredito muito na troca de autor e ator, através das mãos do diretor. O gol acontece a partir daí, e é isso que faz a gente crescer.

Giovanna Antonelli: "Só admito ser 100% feliz"

O alto astral é a característica mais marcante da atriz que aos 33 anos e mãe de um filho de quatro, diz que nunca se sentiu tão bonita. a seguir, ela fala sobre traição, maternidade, sonhos e sua relação com dinheiro e sexo.



Enquanto muitas atrizes têm fama de difíceis de lidar, Giovanna Antonelli é conhecida pelo bom humor. Amigos, colegas de trabalho e equipe técnica a definem como uma pessoa alegre — característica que, para mim, se confirmou no dia em que fui entrevistá-la. Era terça-feira e Giovanna havia acordado às seis da manhã para viajar do Rio, onde mora, até Angra dos Reis, onde foram gravadas as cenas da novela das oito, Viver a vida, em que sua personagem Dora começava a se envolver com o galã vivido por José Mayer. Além das três horas de viagem, foram mais cinco de gravação e pelo menos uma hora com cabelo e maquiagem. Depois de um almoço rápido, a atriz pegou a estrada de volta ao Rio. Mesmo visivelmente cansada, chegou ao estúdio no fim da tarde com o sorriso rasgado e uma simpatia genuína, abraçando e beijando todos. E o bom humor continuou até as 23h, quando acabaram as fotos e a entrevista. O carinho de Giovanna com o filho, Pietro, 4 anos, do casamento com o ator Murilo Benício, também ficou evidente naquele dia. Não só falou sobre ele a cada história que contava como também falou com ele várias vezes por telefone. Na última ligação, por volta das 20h30, na qual ele reclamava de sono e saudade da mãe, ela fez um acordo: “Vamos combinar assim: você vai deitar na sua caminha agora e, quando a mamãe chegar, eu te pego e te levo para dormir comigo na minha cama, abraçadinho. Não é bom? Sim, e amanhã te levo para a escola”. O menino obedeceu e ela seguiu tranquila até o dia de trabalho terminar. O amor pelo filho — quase uma fixação, segundo ela — só aumenta o desejo de Giovanna de ser mãe novamente. É algo que, diz, está nos planos dela e nos do namorado, o empresário Arthur Fernandes, com quem está há dois anos. A seguir, a atriz assume que já ficou doente de saudade do filho, confessa que a fase mais feia da sua vida foi durante a gravidez e diz que acha casamento de papel passado “uma regra babaca da sociedade”.

Filhos
Amo a função de mãe, foi a melhor coisa que me aconteceu na vida. O Pietro é minha prioridade sempre, em toda e qualquer situação. Tenho fixação por ele. A primeira vez em que ficamos longe, ele tinha só dois aninhos e eu tive de ir para a Amazônia fazer a minissérie [Amazônia, 2007]. Tinha planejado levá-lo, mas achamos a estrutura lá complicada para uma criança pequena, então minha mãe foi pra casa ficar com ele. Foram 15 dias e eu fiquei doente. Literalmente. Caí de cama com febre, acharam que era malária. Mas era saudade. Hoje, não passo mais de dois dias longe dele. O Murilo já está acostumado com as minhas reclamações nos dias em que fica com o Pietro. Acho que isso só vai melhorar quando eu tiver outro filho, que é algo que eu quero muito. Mas não agora. Porque não existe essa coisa de deixar rolar, né? Existe uma programação, parar de evitar e tentar. Foi assim com o Pietro. Mas agora não é o momento, acho que é hora de trabalhar, organizar a vida, curtir o Pietro. Ele me pede uma irmã, porque já tem um irmão, o Antônio [de 11 anos, filho de Murilo com Alessandra Negrini], que é o ídolo dele.

"Jamais sairia com um homem casado. O que é meu é meu"

Sonho
Além de ser mãe, eu tinha também o sonho de ter meu pedaço de terra. Há um ano e meio comprei meu sítio, perto de Itaipava [região serrana do Rio]. Ah [suspira e joga a cabeça para trás], é lá que eu sou feliz. Já estamos até vendendo os orgânicos da horta: R$ 0,40 cada maço de alface [risos]! É incrível, eu mesma plantei. Adoro mexer na terra, ver o Pietro pular no lago e ser feliz. Aquele lugar me bota no eixo. Vou pra lá sempre, nem que seja para passar o dia. Aquilo é a minha felicidade, poder levar minha família, meus amigos, compartilhar o dia, abrir uma cerveja, ir todo mundo pra cozinha fazer aquela farra, um almoço gostoso, bater papo. Isso é o que eu mais gosto de fazer.

Se não fosse atriz
Nunca me imaginei fazendo outra coisa. Não tenho ideia. Desde os nove anos decidi que seria atriz e botei esse objetivo na cabeça. Meu pai cantou óperas e musicais a vida inteira, e minha mãe era bailarina do corpo de baile do Municipal do Rio, mas eles nunca me incentivaram a seguir a carreira artística. Meu irmão é advogado tributarista. Acho que cada um escolheu sua carreira por intuição e vontade. Cada um na sua área.

Casamento
Tenho horror a papel, sabia? É o quê? Pra dizer o quê? Pra que serve o papel? Escrever ali tem alguma garantia, vai aumentar o amor? Eu acho que estraga a relação, acho que impõe regras que não existem. Quem inventou isso? É uma regra babaca inventada pela sociedade. Eu realmente não entendo a função do papel, o que é estar casada com uma pessoa no papel? O que é diferente de estar com uma pessoa, morar com ela, ter filhos, dividir a vida? Acima disso tem um parceiro que é seu amigo, é seu cúmplice, isso vale muito mais do que um papel. As atitudes do dia a dia. Um relacionamento tem de ser isso, não pode ser diferente. O compromisso é a palavra, o amor, o sentimento, isso vale mais do que qualquer papel que você rasga, some, perde, queima...

Arrependimento
Não me arrependo de nada, de nenhum relacionamento. Quando eu saio de uma relação, parece que deleto tudo o que aconteceu. Em qualquer relacionamento, não consigo lembrar depois como eu vivi com aquela pessoa, como eu beijava, não consigo. Talvez seja um mecanismo de defesa. Mas eu não tenho arrependimento de nada na minha vida. Foi tudo como tinha de ser. E às vezes as coisas não dão certo. Por milhões de fatores. [Sobre o casamento de quatro meses com o americano Robert Locascio] Não dá para culpar a distância. Isso não separa ninguém. Hoje só admito ser 100% feliz. Ponto. Se eu estou errada, tudo bem, pago as consequências dos meus atos, sou mulher com M maiúsculo para isso, faço, desfaço e assumo. Estou pouco ligando para o que os outros vão achar, de verdade. Eu quero viver verdadeiramente, jamais aceitaria um relacionamento hipócrita. Isso não existe pra mim.

Traição
Eu jamais sairia com um homem casado. O que é meu é meu, eu não gosto de dividir com ninguém. Não tenho esse espírito aventureiro. Gosto de ter uma vidinha regrada, caseira, filhinho, familinha. Enlouquecer quando eu quiser e ter o meu trabalho, ser dedicadíssima a isso. Eu sei que isso é atingir a perfeição, mas é o que eu busco para a minha vida. Essa coisa de cara casado eu não curto, mesmo. É encrenca. Depois que a gente vai amadurecendo, só de olhar a gente já sabe onde vai dar, né? É uma coisa boa e ruim da maturidade. Boa porque você se livra de roubada e sofre menos, e ruim porque você constata as coisas, então vive com menos ilusões, idealizações e sonhos em relação às pessoas.

Solidão
Gosto de estar cercada de gente, família, amigos, meu filho. Não gosto do som do silêncio. Mas não dependo de estar com alguém para estar bem, não tenho mais aquela carência que eu tinha em relação a namorado. Talvez o meu filho tenha preenchido esse vazio. Eu tinha tanto amor pra dar, sempre me doei tanto com amizades, família, relacionamento, trabalho... e meu filho é alguém que precisa desse meu amor todo pra sempre.

"faço, desfaço e assumo. não ligo para o que vão achar"

Sexo
Ah, é fundamental, né? É um prazer do corpo, do ser humano. Sou a favor... [risos]. Eu sempre fui à vontade e solta para experimentar o que eu quis, mas não tenho curiosidades além do sexo com parceiro. Não tenho fantasias sexuais, por exemplo. Gosto de sexo com amor.

Beleza
Durante a gravidez, me senti feia. Não acho bonito mulher grávida, poucas ficam harmoniosas. Eu não me gostei grávida, pela primeira vez na minha vida engordei. Foram 22 quilos. Aquilo era uma novidade pra mim, além da barriga, eu engordava para todos os lados. E depois do parto as coisas não voltam para o lugar, não, como dizem. Depois que o Pietro nasceu, foi a primeira vez em que realmente fiz dieta. E tive de aderir de vez ao hábito de malhar, que eu não tinha. Eu começava as coisas e largava, não levava a sério, era sedentária mesmo. Mas depois da gravidez aprendi que não posso largar nunca mais. Há dois anos faço pilates todos os dias. Hoje considero a melhor fase da minha vida, me sinto mais bonita. Muito mais do que quando tinha 23. A gente se aceita mais. Além disso, vira mulher de verdade, as pessoas nos enxergam como uma mulher por inteiro, não só corpo, mas inteligência, opinião, atitude.

Plástica
Fiz uma lipo depois da gravidez, mas acho que sou muito nova para pensar em outras plásticas. Não sou contra, só acho que não se pode perder a noção. Ainda mais hoje, que as mulheres têm começado a pensar nisso tão cedo, meninas já se desesperam com rugas, fazem botox aos 20 anos...

Medo
Avião [arregala os olhos e coloca as mãos sobre a boca]. Nossa, avião! Claro que a gente tem inseguranças, tem essa violência toda. Mas medo mesmo, essa coisa que me tira o controle, é avião. Acho que talvez seja porque sou controladora demais, estou sempre controlando as coisas à minha volta. E lá em cima, no ar, não controlo nada [risos]. Claro que é impossível controlar tudo, mas a gente tem uma ilusão, engana o cérebro, faz ele pensar que está com o controle. Mas num avião isso é impossível. Já começo a suar frio antes de entrar, é um horror. Hoje tomo um calmante antes de embarcar. Não tomo remédio nenhum, mas essa coisa de voar é tão barra-pesada pra mim que prefiro dar uma chapadinha.

Sucesso
É você conseguir ter uma vida feliz, em paz, conquistar diariamente a harmonia. Eu acho que isso é sucesso. Saúde e harmonia são a base de tudo o que você constrói na sua carreira e o dinheiro ralado que você ganha também. Porque nada vem fácil, né? Uma carreira pode durar um mês ou uma vida inteira, depende de como você encara e planeja. Eu sempre tive metas e objetivos desde que comecei a minha carreira, há 22 anos. Comecei com 11, aos 13 já era assistente de palco do programa da Angélica na TV Manchete. Naquela idade eu já tinha até carteira assinada!

Dinheiro
É bom para trazer uma vida confortável. Eu não desejo ganhar na loteria nem nada disso, desejo ter dinheiro suficiente para dar uma boa criação para o meu filho, para poder ter prazer com meus amigos, com a minha família. Mas eu não sou uma pessoa gananciosa, não quero comprar um avião. Eu quero criar minhas galinhas, vender minhas alfaces orgânicas a R$ 0,40 [risos]. Não penso em ter uma fazenda. Para mim, meu sitiozinho está perfeito.

Luxo
Ter uma terra sua, só sua. Eu olho para o meu cantinho e falo: “Cara, isso é meu?! Essas árvores são minhas, isso tudo é meu?” Eu acho que isso é um luxo. Uma água mais pura, um ar menos poluído do que o da cidade, poder proporcionar isso a minha família. Além, é claro, de trabalhar no que eu amo, no que planejei.

Giovanna Antonelli aparece elegante em ensaio fotográfico.

Um ensaio para celebrar a beleza de Giovanna Antonelli, de 33 anos, foi o ponto de partida de Fernando Torquatto. No ar em Viver a Vida, no papel da ambiciosa Dora, a atriz mostra em cena um visual despojado, do qual o maquiador e fotógrafo resolveu distanciar-se. “Nas fotos, ao contrário da Dora, que é mais brejeira, veremos uma Giovanna bem cosmopolita”, diz ele, que ressalta a marca forte que a amiga deixa em tudo o que faz. “Ela entrou na novela há pouco mais de duas semanas e já mostrou a que veio. Em tudo o que faz, ela se destaca.” E comenta a beleza de Giovanna: “À medida que fica mais velha, Giovanna está cada vez mais mulher e mais solta. Ela tem brilho pessoal e um estilo bem marcado.” No ensaio, ele aproveitou para fazer um apanhado das tendências que serão usadas no próximo verão. As fotos são para a Revista Quem, na qual Fernando Torquatto é colunista.


Entrevista com Giovanna Antonelli...


Que personagem você mais gostou de fazer na TV?
GIOVANNA ANTONELLI: Cada personagem é um novo desafio, uma nova paixão e
dedicação. É uma delícia navegar em universos jamais explorados antes. Gosto das
oportunidades, ou da sorte, que sempre tenho, de fazer personagens bem
distintos.

Que personagem sonha interpretar?

GA: Daqui a uns 30 anos conto o que falta fazer. Agora, quero tudo ao mesmo
tempo, agora!

Que personagem você gostaria de ter feito?
GA: Adoraria ter feito a personagem do Rodrigo Santoro em Bicho de Sete Cabeças,
numa versão feminina! Um maravilhoso trabalho de ator.

Que atriz você admira?
GA: Acho que nem existe uma pessoa só. Faria um mix de atrizes que admiro e
citaria uma qualidade de cada, mas são tantas...

Com quem gostaria de um dia contracenar?

GA: Com todos que ainda não tive a oportunidade de encontrar, trabalhar. Não só
atores, mas diretores e autores.

Giovanna Antonelli, sereia das 21h, posa de diva fatal



Giovanna Antonelli entrou em estúdio e posou, exuberante, para as lentes de Fernando Torquatto, supervisor de caracterização de "Viver a vida". Na novela, a atriz interpreta Dora, mãe de Rafaela (Clara Kastanho). Antes de começar a gravar, ela passou por inúmeros testes de maquiagem e roupa com Torquatto, que dá a palavra final sobre o visual de todo o elenco. Giovanna já chegou ao folhetim posando de heroína e salvando Helena (Taís Araújo) de morrer afogada. Para fazer a cena em que Dora tira Helena do fundo do mar, Giovanna conta que foram precisos quatro dias de gravação. As sequências foram gravadas nas praias de Búzios e na piscina de um parque aquático na Zona Oeste do Rio. - Deu o maior trabalho - diz Giovanna, que, no dia seguinte, aceitava com bom humor a comparação de sua personagem com Pamela Anderson, de "S.O.S Malibu", por causa do maiô vermelho que usou em cena. - Todos os meus amigos estão brincando comigo. Só faltou mesmo usar uma boia. Dora vai movimentar a história ao se envolver com Marcos e desestabilizar o casamento dele com Helena. Dez anos depois de interpretar a garota de programa Capitu, em "Laços de família", novela escrita também por Manoel Carlos, a atriz diz que está em "êxtase" com Dora: - Falar o texto do Maneco é um privilégio.

Giovanna é Capa da Revista "Shape"



Giovanna Antonelli é conhecida por ser uma atriz sorridente. Simpática, frequentemente é fotografada gargalhando pelas ruas do Rio de Janeiro e, por onde passa, leva alto astral. Prestes a viver a vilã Dora, na novela "Viver a vida", Giovanna divide com as leitoras da revista "Shape" os segredos da felicidade, beleza e boa forma que a tornam cada dia mais realizada. Aos 33 anos, Giovanna acredita que seu corpo está muito melhor do que há dez anos. Mais uma celebridade entre as muitas adeptas ao Pilates, a morena conta que conheceu o exercício por meio de uma amiga que estava com um corpo incrível. "O Pilates fez bem para o meu corpo e para a minha saúde", diz Giovanna, satisfeita. A atriz pratica uma série de exercícios diversificados diariamente, além de 40 minutos de transport (aparelho que simula os movimentos do esqui na neve). "Já estou nessa há dois anos e ainda não pensei em parar. Eu me encontrei na gama de atividades físicas", conta. A atriz é fã de maquiagem, mas não se considera escrava do visual. "Quero estar bem. Uso um creminho para o rosto, outro nos olhos, protetor solar e hidratante", afirma. Entre seus cosméticos preferidos estão produtos das marcas L'Occitane, Dior, M.A.C, Avène e Lâncome. Nos cabelos, apenas uma boa dupla de xampu e condicionador. "Só hidrato no salão quando faço manutenção do megahair. Aí aproveito para retocar a raiz, fazer o pé, a mão. Me sinto toda mulherzinha", brinca. Giovanna vive uma rotina agitada, mas procura sempre dosar o trabalho e os cuidados com o filho Pietro (do casamento com o ator Murilo Benício). A atriz conta que não imagina sua vida sem o filho para cuidar e para se preocupar. "Ele é minha razão de existir", declara Giovanna, emocionada.
 

Ela aparece de roupão e super à vontade. Faz questão de que todos sintam-se em casa e tomem o café da manhã que sua secretária preparou para a equipe. Com ela não tem tempo ruim, seu semblante muda apenas quando fala sobre falsidade e se emociona quando o assunto é seu filho Pietro (do casamento com o ator Murilo Benício), mas em questão de segundos já está no maior alto astral. E é nesse clima que rolam as fotos. Conheça mais sobre a vida da atriz em entrevista exclusiva.

O primeiro passo é ser bem-humorada
Giovanna confessa que é herança da família. “Meus pais são assim e minha personalidade ajuda. Mesmo que esteja com algum problema, não desconto em ninguém”, confessa. Ela acredita que isso influencia, sim, no restante. “Olha a Hebe Camargo, ela está sempre de bem com a vida e cada dia mais bonita. Hebe tem alegria de viver. Adoraria que o meu futuro fosse assim.”

Outra regra é não guardar rancor

“Tento resolver e deleto os sentimentos ruins, esqueço mesmo”, afirma. Mas como não é de ferro, ela diz que injustiça, fofoca e gente duas caras a tiram do sério. “Não suporto porque não vejo razão para isso, se você não ama uma pessoa não precisa conviver com ela. É muito decepcionante descobrir que alguém é assim.”

Como num passe de mágica, volta a falar de coisas boas

A estrela adora festa e ela mesma assume: “Gosto de estar cercada de gente. Às vezes vem todo mundo aqui para a minha casa e ficamos conversando até tarde. Eu supervalorizo os meus amigos”, revela. Outra coisa que lhe dá muito prazer é o seu sítio. “Adoro plantar, faço reflorestamento, tenho horta e tudo lá é orgânico. O Pietro também ama e me ajuda a cuidar das galinhas... Preciso ir para lá toda semana. Não tem lugar no mundo melhor do que meu pedacinho de terra”, fala toda orgulhosa.

Além disso, ela tem uma rotina básica

O gosto refinado para escolher seus cosméticos (ela usa L’Occitane, Dior, Lancôme, M.A.C., Avène) não faz com que seja mais vaidosa. “Quero estar bem. Uso um creminho para o rosto, outro para os olhos, protetor solar e hidratante. Mas não sou escrava disso, aplico quando percebo minha pele muito seca”, confidencia. Outro cuidado que tem é dormir bem e não tomar sol. “A parte boa é que conserva a pele.”

Com os fios, nada de frescura

Giovanna preocupa-se apenas em ter uma boa dupla de xampu e condicionador. “Gosto muito da Kérastase. A máscara oléo-relax que uso como condicionador é excelente. Só hidrato no salão quando faço manutenção do megahair, aí aproveito para retocar a raiz, fazer o pé, a mão... Saio me sentindo toda mulherzinha”, brinca Giovanna, que não aguenta ficar muito tempo parada.

Muito além da aparência
A mãe de Pietro também não descuida da saúde. “Faço check-up anualmente e vou na homeopata
a cada três meses. Ela sempre me ajuda com fórmulas naturais para a pele, bom funcionamento do organismo, reequilibrar a energia”, conta. Giovanna diz que essa é sempre sua primeira opção até mesmo com o filho, mas se necessário usa medicamento alopático. “O pilates também faz muito bem para a minha saúde.”

Tudo ao mesmo tempo
Filho, trabalho, namorado... como ela dá conta de tudo? Colocando em prática a lei da compensação. “Ontem quando cheguei em casa, o Pietro estava dormindo. Fiquei destruída, aí coloquei-o na minha cama e dormimos enroscados. Hoje vamos passar a tarde juntos. Qualidade é mais do que quantidade”, fala a mãe babona. E ela continua: “Não imagino minha vida sem essa pessoa que acordo todos os dias preocupada, que cuido. Ele é minha razão de existir”, fala com os olhos marejados.

“Meu corpo está muito melhor”

Giovanna provou e adorou o pilates. Quer saber por quê? Ela conta todos os motivos que a fizeram se render a esse exercício diariamente

Aos 30 anos muita coisa muda em nossa vida. Com o amadurecimento, percebemos que esse é o prazo limite para começar a cuidar do corpo, ou seja, abandonar de uma vez por todas o sedentarismo e a preguiça que tanto nos persegue. A mente, no caso, de Giovanna está ok. E o corpo agora é desenhado com ajuda do pilates. Pois é, a nova adepta amou a técnica e não quer mais parar. “Já tentei vários tipos de exercícios, até mesmo judô, capoeira e boxe, mas não me identificava com nenhum. Aí uma amiga que estava com um corpo incrível me indicou a professora Claudia Passos, que me mostrou os benefícios do pilates”, conta a atriz, que não resistiu e virou fã.

Ele envolve as musculaturas do corpo e deixa o abdômen sarado, o bumbum e as pernas torneadas e os braços durinhos, além de trabalhar força, flexibilidade e ser dinâmico, pois possui centenas de movimentos. “A Giovanna não gosta de monotonia, por isso, se deu tão bem com esses exercícios”, revela Claudia. E a atriz enfatiza: “Não aguento rotina de academia. Além disso, em apenas um mês de prática, já percebi otônus diferente – a perna, o bumbum e o braço endurecendo, além da resistência muscular. Percebo que a lei da gravidade existe, mas corro atrás do tempo perdido”, revela a atriz, que tem aulas em sua casa.

Giovanna está empenhada e tenta praticar diariamente, mas quando a rotina está intensa, três vezes por semana é o mínimo. “Já estou nisso há dois anos e ainda não pensei em parar. Para mim, isso é maravilhoso e inédito. Eu me encontrei na gama de atividades físicas”, fala. Antes da aula ela conta que faz transport (aparelho que simula os movimentos do esqui na neve). “Aproveito para praticar enquanto decoro meus textos. Quando estou estudando fico uns 40 minutos num pique bom, mas de regra, de 15 a 20 para dar uma aquecida”, afirma a aluna aplicada, que naquele dia ainda pretendia fazer sua série  de exercícios. Quanta dedicação!

Vem Aí "Viver a Vida"
Giovanna Antonelli Já começa a se preparar pra mais um desafio em sua carreira, apartir do dia 14 de setembro começa "Viver a Vida" de Manoel Carlos, Giovanna interpretará Dora a vilã da história. A personagem terá sua filha Rafaela (Klara Castanho) de apenas oito ano como cumplices de suas maldades. "Klara é a vilãzinha da novela e vai induzir a mãe, Dora (Giovanna Antonelli), a fazer coisas erradas", afirmou Manoel Carlos, ele ainda revela que a pequena Rafaela vai ajudar a mãe a separar o casal protagonista Helena (Taís Araujo) e Marcos (José Mayer).



Durante a coletiva da trama, nesta quarta-feira, 26, no Rio, a atriz falou de seu novo papel, a vilã Dora, e contou que adora trabalhar com Taís. As duas viverão um triângulo amoroso com José Mayer.


"Tenho um carinho muito grande pela Taís. Começamos a fazer novelas juntas na Manchete. É muito bom fazer maldade com ela, porque a gente tem humor. Mas confesso que não gosto de ser odiada pelo público", divertiu-se Giovanna.






Por onde anda a Giovanna?

Ela anda sumidinha né?? Bom creio que deve está curtindo as férias, ao lado do filho Pietro e do namorado, após protagonizar "Três Irmãs" E Provavelmente também está descançando um pouco a imagem pois em setembro estará de novo na telinha no elenco da nova novela das nove "Viver a vida".. Giovanna vai dar vida a Vilã da história que se chamará Dora, ela vai ser de Campos e está de férias em búzios, é onde conhece Helena (Papel de Táis Araujo) e Vai trabalhar com ela no Rio de Janeiro, também vai ter um caso com o personagem de José Mayer e vai fazer de tudo pra atrapalhar o romance dele com Helena!


Lembrando que em Maio é lançado o filme "Budapeste" Onde Giovanna está no elenco, O filme é um romance baseado no livro homônimo do compositor e escritor Chico Buarque de Hollanda. No filme Giovanna Antonelli será Vanda, uma famosa apresentadora de telejornais, casada com Costa (Vivido pelo ator Leonardo Medeiros).



Alma a preferida dentre as Irmãs Jequitibá.




Três irmãs chega ao seu final mais não deixará muita saudade para alguns, Já outros fãs da novela afirmam que a atrapalhada Alma Jequitibá de Giovanna Antonelli é a que mais deixará saudades, Até o próprio autor Antônio Calmon declarou que a Giovanna foi o grande acerto da trama.. Realmente foi uma agradável surpresa vê Giovanna se arriscando na comédia, provando mais uma vez que é uma atriz muito versátil que consegue dar vida a vários tipo de mulheres.. Sem dúvida nenhuma a Giovanna foi o grande destaque de Três Irmãs, a personagem é disparado a preferida entre as Irmãs Jequitibá. Agora vamos aguardar pra vê a Gih arrasando na pele de uma vilã na próxima novela de Manoel Carlos.


Eu particulamente até gostava da novela, porem também acho que a novela pecou pela falta de emoção e é evidente que o autor se perdeu na trama.. Mais foi uma delícia acompanhar esse personagem da Giovanna, ela arrasou e merece uma salva de palmas!!!!

Giovanna Antonelli volta para o horario Nobre vivendo uma Vilã!


Giovanna Antonelli deixa nos próximos dias as gravações de “Três Irmãs” e, sem escala, já ficará à disposição “Viver a Vida”, do Manoel Carlos e direção de Jayme Monjardim, escolhida para substituir “Caminho das Índias” na faixa global das 9 da noite. Giovanna, mesmo numa novela reconhecidamente fraca, chamou a atenção do autor, que vai dar para ela um dos papeis mais importantes deste seu novo trabalho. Ela será a vilã da história. Durante o tempo todo, vai bater de frente com a mocinha, Helena, vivida por Taís Araujo.


Lembrando que a Giovanna já interpretou, e muito bem, uma vilã na novela Da cor do Pecado..


Vamos aguardar as próximas notícias...


Para o dia nascer feliz...



Ela já acorda bem humorada, distribuindo sorrisos. Dona de uma trajetória de sucesso, no trabalho e na vida pessoal, a bela Giovanna Antonelli vive assim: entre pequenos prazeres e grandes alegrias.

Ela pulou da cama às 5h30 da manhã e embarcou na ponte aérea Rio-São Paulo para essa sessão de fotos, mais entrevista. Não é fácil a vida de celebridade. Mas, quando a estrela em questão é Giovanna Antonelli, qualquer sacrifício ganha graça. Primeiro porque a atriz de 33 anos, carioca da gema, parece não ter idéia do que é mau humor, distribuindo sorrisos largos e sinceros, seja a hora que for. Também porque ela vive um dos melhores momentos de sua carreira, na pele de Alma, uma das protagonistas da novela global Três Irmãs. Cômica, a personagem ganhou trejeitos próprios da atriz. “Sou bem atrapalhada”, confessa.






Tecnologia em questão

“Não saio de casa sem meu Blackberry. É por meio dele que respondo aos emails e checo informações. Mas não sou muito chegada à tecnologia, mal sei navegar na internet. Tenho amigas, como a Carolina Dieckmann, que possuem blogs pessoais e eu acho o máximo, mas não tenho o menor jeito para isso.”






Estrela engajada

“Novelas acabam virando referencias de moda e comportamento, além de ser uma janela para novas culturas. Adoro a missão de levar estímulo para a vida das pessoas. É uma responsabilidade muito grande e bonita. Procuro valorizar esse papel que desempenho na sociedade, selecionando bem meus trabalhos e procurando passar valores que realmente acredito.”





Moda itinerante

“No meu guarda-roupa, promovo a lei da renovação. Se entrar uma peça, sai outra. Mas, tem coisas que são para sempre. Tenho uma calça Levi´s 501 toda velha, surrada, que eu não me desfaço jamais.”






Beleza hi-low

“No dia-a-dia, estou sempre de salto alto. Tenho 1,67 m de altura e preciso dessa moral que o salto dá. Mas, em momentos de relax, gosto de andar descalça. Sou do tipo que chega na casa das pessoas e já vai logo tirando os sapatos.”




Personagem da vez

“A Alma é uma personagem que mostra as sua falhas e isso cativa as pessoas. O que eu mais escuto na rua hoje é ´eu sou desastrada igual à Alma´. Toda personagem que não é intocável, acaba falando a língua das pessoas.”


F
otos da Giovanna Antonelli para a revista Be Fashion.





Olá.. Espero que gostem do meu novo blog!



"Eu me basto e me curto sozinha"







Aos 32 anos, a atriz Giovanna Antonelli, intérprete da atrapalhada
alma, na novela três irmãs, afirma que não tem medo de ficar só, fala
da relação com o ator Murilo Benício, pai de seu filho, Pietro, e diz
que a maternidade a deixou mais serena e bonita

"Sou uma máquina de falar", avisa Giovanna Antonelli, logo no início
da entrevista. E é mesmo. Principalmente para assuntos específicos,
como sua carreira artística ou o filho, Pietro, de 3 anos, de seu
relacionamento com o ator Murilo Benício. Sobre ele, aliás, ela também
fala bastante. O único tema tabu na conversa é seu ex-marido, o
empresário americano Robert LoCascio, de quem ela se separou em
setembro de 2007, após apenas quatro meses de casamento – a cerimônia
foi num castelo na Itália, em maio daquele ano. "É página virada",
afirma. Sobre o atual namorado, o empresário Artur Fernandes, sinal
verde. "Está tudo ótimo, uma delícia. O Artur é companheiro, parceiro,
um amigão", diz. De segunda-feira a sábado, Giovanna, 32 anos, vem
encantando e divertindo o público como a atrapalhada médica Alma, da
novela das 7 global, Três Irmãs. Em comum com a personagem, a atriz
diz ter o foco no trabalho e o lado moleque. "Mas destrambelhada e
atrapalhada como ela, não sou", diverte-se. A seguir, sua entrevista.


QUEM: A personagem Alma está se destacando não só por seu lado cômico, mas também pela beleza. Está mais vaidosa?
GIOVANNA ANTONELLI: Li uma declaração de uma atriz sobre o que muda
após os 30 anos e achei genial. Ela disse: "Antes eu fazia menos
exercícios e comia mais, hoje tenho que comer menos e fazer mais
exercícios". É isso. Tem outra coisa: a maternidade me fez muito
melhor em todos os aspectos. Por mais que eu seja uma pessoa agitada,
o Pietro me trouxe a serenidade e a paciência que exercemos na
educação de uma criança e que acabamos levando para todas as áreas.
Aprendi a aceitar os movimentos da vida. Antes, era mais ansiosa, uma
característica da minha personalidade, que até me incomodava.


QUEM: Tudo isso influiu na sua maneira de se cuidar?
GA: Aí acho que é uma questão de consciência, que a gente não tem
quando mais jovem. Falo de ter uma alimentação melhor, de praticar
exercícios, mas não por culto ao corpo, e sim por necessidade de viver
uma vida mais saudável. Descobri o pilates, que pratico há uns sete
meses e do qual não abro mão. Faço todo dia, em casa, com a professora
Cláudia Passos. O exercício me deixa ótima. É bom suar, gastar energia
e sentir que estou fazendo um bem para o meu corpo.

QUEM: Aboliu chocolate e guloseimas?
GA: Não. Continuo chocólatra e adoro uma fast-food de vez em quando.
Não acredito em nada radical, em nenhum aspecto da vida. Tomo meu
chopinho, adoro uma boa massa, mas sei que não dá para ser todo dia. É
uma questão de bom senso.


QUEM: Diria, então, que o que mais provocou mudanças na sua vida foi a maternidade?
GA:
Eu acho. O meu filho... Nossa (Giovanna fica com os olhos cheios
d'água)... Vivo para o Pietro 24 horas por dia. E a maternidade me fez
sentir mais mulher. Eu me gosto mais hoje, aos 32 anos, do que quando
tinha 20 e poucos.

QUEM: Definitivamente, você é uma mãe coruja.
GA: Eu me pego babando em vários momentos. O meu filho é a coisa mais
linda do mundo. É um amor que preenche tanto o peito, o coração, sinto
vontade de chorar em vários momentos. De felicidade! Tanto que sou
louca para ser mãe de novo. Não tem nada mais maravilhoso do que ver
aquele bichinho crescendo.


QUEM: Já pensa concretamente em ter o segundo filho?
GA: Nasci para ser mãe, mas virá quando Deus me der. Não tenho planos,
deixo a vida rolar, a hora que acontecer é porque tinha que ser.


QUEM: Mas para ser na hora que Deus quiser é preciso não impedir a gravidez.
GA: Sou uma pessoa extremamente cuidadosa, então, o que disse é que se
acontecer será porque Deus quis que fosse naquele momento.


QUEM: Está feliz com o Artur?
GA: Sim. Estamos juntos há um ano, mas não ficamos contando. A gente
vai vivendo o presente. Está tudo ótimo, uma delícia. O Artur é
companheiro, parceiro, um amigão.


QUEM: Você já declarou que não namora, casa. Está namorando ou está casada?
GA: Namorando. Acho que a gente tem que mudar os padrões, as
repetições da nossa vida. E acho que hoje, com 32 anos, essa
serenidade e essa paz de espírito que a maternidade e a maturidade me
trouxeram me fazem não queimar etapas. Estamos felizes desse jeito:
cada um mora na sua casa.


QUEM: Mas pensam em casamento?
GA: A gente não pensa nem fala sobre isso. Simplesmente, estamos
curtindo o dia-a-dia.


QUEM: Recentemente, você foi fotografada em um restaurante com o Pietro, o Murilo e o Artur. Uma cena dessas não é tão comum entre ex-casais.
GA: Essas coisas acontecem naturalmente. Eu e o Murilo temos um filho
para criar, é mais do que natural que a gente se dê cada vez melhor. O
Pietro fica feliz de ver a nossa boa relação e é importante que a
gente troque idéias todos os dias, porque nós dois estamos percebendo
as mudanças no temperamento do nosso filho. O Murilo tem sido um
grande parceiro e um grande pai.


QUEM: Você e Robert LoCascio se casaram com ares de contos de fadas, em uma cerimônia em um castelo na Itália, mas terminaram depois de quatro meses. O que deu errado?
GA: Não quero falar disso, esse assunto está morto e enterrado. Isso
já tem muitos anos, nem me lembro.


QUEM: Mas foi em 2007.
GA: É página virada.


QUEM: O que é um relacionamento bacana para você?
GA: Acredito que é quando tem amizade, cumplicidade, parceria. Não
acredito em relação unilateral. Se chega um momento em que se fica
sozinho em uma relação, acho melhor ficar, de fato, sozinho. Não tenho
a necessidade de ter alguém por ter. Não sou carente. Mais do que o
sexo, busco a cumplicidade, a parceria e a amizade. Pois, daí, nasce o
amor e vem um relacionamento sexual ótimo.


QUEM: O sexo tem um peso importante no relacionamento?
GA: Claro que sim e para mim não importa a quantidade, mas a
qualidade. Agora, se eu for estabelecer uma prioridade, será o pacote
no qual essa parte vem junto com parceria, amizade e amor. O peso
importante está no conjunto.


QUEM: Ao que parece, você emenda um relacionamento no outro. Tem medo de ficar sozinha?
GA: Já fiquei sozinha, sem problema. Tanto que, quando o
relacionamento não dá certo, não tenho medo de ir em frente. Talvez a
maturidade e a maternidade também tenham me trazido isso: eu me basto
e me curto sozinha. Gosto de ler um livro, de arrumar um armário, a
casa, de organizar minhas coisas, de ficar olhando uma paisagem.


QUEM: Qual o conceito de fidelidade?
GA: Sou fiel, gosto de viver a fidelidade em um relacionamento. E, se
não me sentir mais apta a viver assim, vou romper a relação, porque
não terá mais sentido estar junto. Prezo a fidelidade, e é o que
espero do meu parceiro. Quando não acontece, é uma decepção.


QUEM: Já foi traída?
GA: Já.


QUEM: Perdoou?
GA: Sim, mas acho que a traição é o de menos. A maneira como as coisas
são feitas, e, aí, entra a falta de respeito, é o que define o que é
perdoável ou não. Depende também do momento, da sua fase de vida, do
seu entendimento em relação a sua relação.


QUEM: O que a atrai em um homem?
GA: Um homem interessante é o que tem um bom papo, que é inteligente,
mas, acima de tudo, admiro a generosidade e a gentileza. Sou fã de
quem abre a porta para mim, de quem não é egoísta. E, óbvio que o
caráter é indiscutível.